Corríamos, corríamos. Corríamos em busca da felicidade, da liberdade, corríamos pela praia de mãos dadas e com largos sorrisos apaixonados no rosto. Sim estávamos felizes, então paramos, e ele olhou nos meus olhos e eu olhei nos olhos dele, eram verdes, lindos olhos verdes, que nunca vou me esquecer.
Sorri, ele sorrio e foi chegando mais perto, cada vez mais perto, até nossos rostos ficarem separados por poucos centímetros. Então ele me beijou de uma maneira tão intensa, que parecia que nunca mais íamos nos beijar, quando terminamos estava completamente anestesiada, não conseguia pensar em mais nada.
Juras de amor eram feitas tendo o mais lindo pôr-do-sol como testemunha "Eu te amo', ele dizia. "vamos ficar juntos?”, eu perguntava, "Sim", ele respondia, então nos beijávamos novamente.
Já estava ficando tarde tínhamos que voltar para nossas casas de praia, que por sinal, eram vizinhas.
No dia seguinte acordei com uma música, era uma música tão linda, achei a voz parecida com a dele, mas não tinha certeza. Olhei pela persiana da janela, e sim, era ele que estava tocando, logo fiquei toda boba, achei que a musica era pra mim. Mas, para a minha tristeza, quando ele terminou de tocar a musica uma menina, muito bonita, que estava senta perto dele o beijou. E ele a beijava da mesma forma que tínhamos nos beijado na noite anterior.
Como podia?! Hoje no último dia do verão acordei do meu conto de fadas, e percebi que aquilo não passava apenas de um tolo amor de verão, que não dura muito tempo.
E as juras de amor, não me perguntem o que aconteceu, mas acho que elas não valem quando são feitas no verão, ou pelo menos naquele verão.